quinta-feira, 8 de março de 2012

O meu canto



Eu canto com amor e alegria
As meninas que são da minha Bahia.
No entanto, meu canto não é separador,
Eu a canto a todas, sim senhor!
Baianas, cearenses, cariocas e mineiras,
Paraibanas, Amazonenses,  capixabas... BRASILEIRAS!

Simplicidade e beleza são elas,
Alegrando diariamente os homens delas:
Pais, irmãos, namorados,
Maridos e amigos!



Eu canto com amor e alegria,
Todas que batalham dia a dia.
As que convivem com grades,
As suscetíveis a maldades
Canto a todas as BRASILEIRAS,
Que carregam o orgulho Ser MULHER/GUERREIRAS.
 
 
 

domingo, 4 de março de 2012

Nosso 'eu e voce'



Hoje eu acordei com a terrrível sensação de que o eu e o você não existem mais.
Na verdade, tive a certeza.
Não somos mais uma dupla com interesses em comum, com gostos em comum.
Embora esse em comum seja uma supresa, uma vez que o oposto entre nós é uma constante.
No entando, tivemos nossos os momentos.
Nossa sit(f)onia  era tão harmonizada que nossos olhares se comunicavam.

Hoje eu acordei com a terrrível sensação de que o eu e o você não existem mais.
Na verdade, tive a certeza.
O que ocorre, é que eu  não sou o seu você,
para o seu 'eu e você'.
Assim como o cão está para o gato, você está para mim.
Essa certeza, isto é, esssa fragmentação do eu e você, é dolorida.
Mas, necessária.

A cada dia levanto percebendo, me acostumando com o eu e o você que não existem mais.
Na verdade, sinto-me aliviada.
Quando revivo cada palavra dita,
cada sentimento  despertado,
nossos últimos momentos de 'eu e você', penso,
foi melhor asism. Você por aí, eu por aqui!


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Vontade de ler, escrever e ser








Não há nada como se ler...acho que minha maior leitora sou eu mesma, o que é estranho, porque nem todos gostam rever o que escreveu, ou melhor dizendo, nem todos gostam de reviver o sentimentos que tinha quando escreveu determinado texto! Eu, no entanto, gosto por isso! Acho o máximo...Enfim, ninguém me perguntou sobre isso, mas deu vontade de dizer. E, penso que seja por isso que escrevo, dá vontade, muita vontade!


Me conheço e me enxergo! Deságuo no mar das palavras que combino! Isto é, ser/ter/ler/escrever...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Estou com e para a poesia




Hoje eu tô pra poesia,
Um roçar de palavras gostoso,
Rimas, métricas compondo a melodia.

Hoje eu tô pra poesia,
Um hoje que será o amanhã e depois,
Estrofes e versos alegrando-me dia a dia.

Hoje eu tô pra poesia
Assim como a uva está para o vinho,
Língua, paladar e sabor, deliciosa agonia.

Sempre tô pra poesia
Aquela que me/te movimenta,
Traduzindo a nossa eterna e oculta ousadia.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Eu os vejo


Eu os vejo pelas ruas
andando em bandos.
Há também os solitários,
mas ainda os vejo nas ruas.

E o que me preocupa?
A certeza de que estão perdendo
 a inocência,  a adolescência, a vivência.

E o coração pergunta,
de quem é a culpa?

Ecos egoístas dizem,
Esta é vida que escolheram!
Será mesmo?
Não sei...

Quem são eles?
Crianças e jovens lubridiados por
Uma ideia de vida fácil, por um vício desgraçado. 

Ecos egoístas dizem,
Esta é vida que escolheram!
Será mesmo?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Paulo, João e desafio

Todo ser humano tem uma tendência ‘nata’ para narrar, e eu não sou diferente. Meu nome é Paulo Augusto José Fernandes, e uso as palavras para dizer o que quiser, quando quiser e como quiser. Isso faz de mim, talvez, EUREKA, um escritor! Mas eu duvido muito, a pieguice me acomete diariamente, nem sempre gosto do que escrevo, e digo para você, meu caro leitor, não acredite sempre no que eu escrevo, eu posso mentir, posso está mentido agora. Assim, o convido a duvidar de mim, o narrador. E desse modo, fazemos um jogo, o do leitor com o autor.
A seguir, temos a estória de um adolescente arrependido por ter negado o amor que sua melhor amiga lhe dizia ter.

Deitado em sua cama, ouvindo rock pelo celular, João pensava:
Sempre fui do eu faço, eu posso e eu vou!
Porém, odeio admitir, hoje não sei se faço, posso ou vou!
Sempre me pergunto qual o motivo de tal mudança, e eu sempre me assusto com a resposta!

A culpa foi dela, somente dela.
Ela que agora vive a dar alegria a outro.
Mas bem feito para mim! Não posso me queixar tanto, eu que quis assim. Neguei a mim a felicidade de viver um amor verdadeiro por um orgulho masculino. Neguei a mim a alegria de sentir seu carinho. Foi culpa minha, somente minha culpa. Quando me olho no fixamente no espelho, vejo em meus olhos um oceano de palavras que não foram ditas.



Palavras apenas, palavras pequenas, palavras, momentos.
(Adoro essa música da cássia, conhece?)
Voltemos a João.


Quero a paz que encontro em ti, a paz que eu tinha, e perdi.
Será que existe Fada madrinha para homens? Igual aquela que transformou uma abóbora numa carroça, ou será que é carruagem, na história da Cinderela? Pois necessito de uma. Talvez ela consiga fazer com que eu conquiste a Gabriela novamente. (Esse é o nome da menina pela qual João se apaixona. Gabriela, como a de Jorge) E assim, ela fará brilhar luz onde agora habita trevas.
Que isso João, que pensamento de mocinha é esse? FADA MADRINHA?
É, me apaixonei mesmo!
OH DROGA!
Mas que seja, eu admito, preciso dela!
Agora entendo porque não esqueço o cheiro do sabonete de lavanda que ela usava. Ou usa. Ah sei lá, tem tanto tempo que a vi. Quando pequeno, gostava de fazer aviões de papel, tudo era tão fácil, eu queria e fazia. Hoje enfrento a sensação de impotência, pois a quero muito, e não posso tê-la, já que não depende mais de mim, e sim dela.
Puta merda, se meus amigos me vissem pensando assim, eu estava mais do que encrencado. Ia ser motivo de resenha por mais de um ano. Eu sou babaca mesmo, não a mereço. Como posso pensar no que meus amigos vão achar, quando perdi a chance de tê-la por causa deles e do meu maldito orgulho masculino. Já cansei de ouvir por aí, e inclusive acreditar, homem não ama, ele gosta muito, não é de uma, é de todas. Bom, isso não me valeu para nada, quero somente uma, amo somente uma.
Sempre fui do eu faço, eu posso e eu vou!
Porém, odeio admitir, hoje não sei se faço, posso ou vou!
Sempre me pergunto qual o motivo de tal mudança, e eu sempre me assusto com a resposta: ELA!

Considerações do narrador

Como termina João? É a pergunta um leitor inquieto se faz agora.
Porém meu amigo de algumas horas, digo amigo, amiga, pois tivemos uma boa conversa, em que eu contava para ti a estória de um adolescente e você ouvia.

Não sei o aconteceu com João (espanto), mas conto com a sua imaginação para saber, a minha, sinceramente, já está esgotada por hoje. No entanto, tenho uma certeza: a vida é cheia de oportunidades, que nem sempre aproveitamos ou se quer percebamos, e por assim ser, não devemos nos prender a definições prontas do que somos, ou melhor, ao que dizem que somos, já que o homem não é um ser sem sentimentos, assim como a mulher também não é só sentimentos. Portanto, os convido a brindar pela vida, sendo o que o quer ser, sentido o que quer sentir.

Já dei minha contribuição para o texto, agora peço a sua, pode ser o final que daria à estória, ou o que achou do escrevi, aceito críticas, mas, por favor, não seja rude. Esse blog é da Maiara, velha amiga, ela permite que eu poste meus textos aqui, então como ela, ficarei a espera dos seus comentários.
* * * 
Saudações queridos, vejo que conhecerem um velho amigo meu, o Paulo. Um narrador traiçoeiro, cínico, mas verdadeiro de vez em quando. Espero que eu não os confunda, Paulo tem vida própria, voz própria, é casado, com três filhos (uma menina e dois homens), e ama a esposa. Já eu, sou a dona do blog, e darei voz a Paulo de vez em quando aqui.

Dito isso, vamos ao que interessa. Esse texto surgiu de um desafio que o Igor Mascarenhas (estudande de Letras igual eu) me fez. Ele me daria 10 palavras, e eu teria que criar um texto que contivesse as mesmas, eu também lhe daria 10 palavras, depois de prontos, os textos deveriam ser postados nos nossos respectivos blogs. O Igor me fez esse desafio a cerca de uma semana atrás, o texto dele estava pronto no mesmo dia, o meu só saiu hoje! Pode? Rsrs. Mas ele não me pressionou nem nada. Nas palavras dele: “sem pressa, sem pressão.”


As palavras que ele escolheu foram: luz, abóbora, celular, carroça, paz, avião, sabonete, carinho, palavras, e espelho.
OBS: Igor adorei o desafio, o texto, como dá pra ver, ficou um tanto louco. Espero que goste. Beijo!
Para finalizar, faço minhas as palavras de Paulo:

Já dei minha contribuição para o texto, agora peço a sua, pode ser o final que daria para a estória, ou o que achou do escrevi, aceito críticas, mas, por favor, não seja rude.

Assim como Paulo, ficarei esperando os seus comentários, caros leitores. Abraço!






quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ele






Ele caminha sozinho por esse mundão de maldade, em que as pessoas já não mais protegem ou guiam as outras. Por onde passa sente a aversão dos seres que se arrastam pela terra. Isto quando recebe um olhar, pois para esses seres, era doloroso olhá-lo, e ter a certeza de que ele ainda existia.
E o que lhe diferenciava dos outros? Tudo!
Ele carregava em si, tudo aquilo que os homens tinham potencial para ser. Mas não eram. Estavam mergulhados em seus egos, - afogados - melhor dizendo.
E o que lhe diferenciava dos outros? Tudo!
Ele sentia em sua pele, o ódio de seus conterrâneos. Eles não entendiam o porquê da sua contrariedade às aparências. Enfim, não compreendiam a humanidade que ainda conservava em si.
Ele tinha certeza do que era, do que foi, e do que seria. Eles não. Se perderam nos padrões que lhes foram impostos. Assim ele segue sendo o que é, ainda recebe olhares raivosos, de muitos seres, principalmente daqueles que ainda não sabem, ou se esqueceram do que são, ou do potencial que têm para ser.
Ele sabe o que é.
A humanidade é que se esqueceu que ele não pode habitar e interagir com o mundo sem permissão dos que nele habitam.
Qual o nome dele? Amor!