Ele caminha sozinho por esse mundão de maldade, em que as pessoas já não mais protegem ou guiam as outras. Por onde passa sente a aversão dos seres que se arrastam pela terra. Isto quando recebe um olhar, pois para esses seres, era doloroso olhá-lo, e ter a certeza de que ele ainda existia.
E o que lhe diferenciava dos outros? Tudo!
Ele carregava em si, tudo aquilo que os homens tinham potencial para ser. Mas não eram. Estavam mergulhados em seus egos, - afogados - melhor dizendo.
E o que lhe diferenciava dos outros? Tudo!
Ele sentia em sua pele, o ódio de seus conterrâneos. Eles não entendiam o porquê da sua contrariedade às aparências. Enfim, não compreendiam a humanidade que ainda conservava em si.
Ele tinha certeza do que era, do que foi, e do que seria. Eles não. Se perderam nos padrões que lhes foram impostos. Assim ele segue sendo o que é, ainda recebe olhares raivosos, de muitos seres, principalmente daqueles que ainda não sabem, ou se esqueceram do que são, ou do potencial que têm para ser.
Ele sabe o que é.
A humanidade é que se esqueceu que ele não pode habitar e interagir com o mundo sem permissão dos que nele habitam.
Qual o nome dele? Amor!