terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Meu banquinho de praça

Banquinho da minha praça



-  E lá vou eu me decepcionar novamente!

Essa foi primeira frase que pensei quando me descobri gostando.
Odiei! 
Odiava a sensação de descobri-me gostando, digo gostando e não amando. 
A palavra amando é uma  muito forte. Tenho medo dela. Traz implicações. Prefiro dizer gostando. 
Mesmo que o meu sentimento passe do gostar.

Não sabia se o teu olhar me dizia a verdade, mas mesmo em meio a incerteza, eu simplesmente queria mergulhar nele. 
Isso era insano! 

O via sempre sentado naquele banquinho da praça. E o nervosismo atacava-me, o Pois sempre que o via lá, queria ir encontrá-lo.  E  mais uma vez eu pensava que isso era insano, que não devia ser daquela forma.
Você era o ímã e eu  o metal. Era atraída por ti de modo devastador.

E olha que engraçado, você se resume em simplicidade. Teu rosto é comum, teu tamanho é comum, seu cabelo é comum, fisicamente não via nada de diferente em você.  
Creio que essa é a grande questão.  
O seu jeito comum de ser, isto é, de ficar naquele banquinho da praça me comendo com os olhos toda vez que passava, conquistou-me. No meio de tanta gente ‘interessante’, e, portanto vazia, você se destacou com a sua real singularidade. Um mundaréu de pessoas simula, negam a si. Você não. Conquistou-me com o seu sincero e profundo olhar. 
Hoje sei que não me decepcionei. 
Nunca esquecerei o que me tornei com você, nem  as palavras que hoje sustentam o que eu sou:
 
- Vem, você pode, você é. 

Mostrou-me uma dolorosa verdade: sou melhor quando sou eu mesma!
E eu disse: 

- Vou, sei que serei se estiver ao meu lado.

Nunca esquecerei aquele banquinho de praça
Meu banquinho de praça.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Selo e outras coisitas

Olá pessoas! Minha semana foi de morrer, e sério, eu morri! .
Bom, do dia 30 de novembro até o dia 02 de dezembro, aconteceu o V Seminário de Pesquisa e Extensão da UNEB ( Universidade do Estado da Bahia).  Foi muito legal, tivemos a felicidade de ter diversos pesquisadores da área da educação, e trabalhei demais, pois eu estava na comissão de organização. ¬¬'
Obs: Para quem não sabe, sou estudante de Letras Vernáculas.
Apresentei um trabalho no seminário, cara, eu estava nervosa pra caramba! Mas tudo deu certo, fui até elogiada.

GANHEI UM SELO DA BRUNA MORGAN 




Obrg Flor! E pelo que eu vi no blog da Bruna tenho que fazer algumas coisitas:

1° Repassar o selo para 10 blogs.
2° Avisar pra cada blogueiro que recebeu.
3° Falar 10 coisas sobre você.




10 Coisitas ou coisonas sobre Maiara:

1  Mai parece ser sempre confiante, mas nem sempre é, ou quase nunca;
2  Mai é católica praticante;
3  Mai ama seu cachorro chamado Rhage;
4  Mai quase nunca Xinga;
5  Mai adora comer;
6  Mai tem tendência a engordar;
7  Mai é muito sensível;
8  Mai acha que filmes de romance são mentirosos, mas mesmo assim  os adora;
9  Mai é tímida, mas não parece;
10 Mai quer ser independente.

Olha gente, talvez eu demore mais do que o de costume pra postar algo, tenho estado muito apertada com as coisas da Universidade. Affê!
Beijo amores, fiquem com Deus! 
Paz e Bem!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Amor: tristes constatações

Bagagem: Amor



Cansei, 
Cansei da sorriso falso,
E do seu jeito ingrato. 
Cansei, 
Cansei da sua falta de coragem 
Cansei de olhar a paisagem.
Amei, 
Amei o que não era meu, 
Amei o que era teu.
Amei, 
Amei o que mais queria,
Amei mais que a minha própria vida. 
Agora, 
Agora vou-me embora, 
Pois cansei, e amei. 
E eu espero que a vida o leve.

Ah, a vida. 
Correrei até ela.
Cansei-me de um olhar safado e inconstante.
Amei um olhar safado, e inconstante.
Agora eu vou adiante,
Não serei mais entediante, 
Serei sim viciante, e, quiçá amante.

sábado, 13 de novembro de 2010

Pedro

Pedro e Fernanda


Meu nome é Pedro, não gosto de filmes românticos por que eles sempre terminam do mesmo modo:
E Fernanda ficou com Pedro, e eles viveram felizes para sempre. 
Ah se eu fosse um roteirista de cinema! Eu terminaria os filmes assim: 
E Fernanda ficou com Pedro, e eles viveram felizes. Até...
Ele se esquecer de lhe dar um beijo quando acorda. Até...
Ela parar de enfeitar-se para ele. Até...
Ele começar a achar que ela fica melhor de outro jeito, e não do jeito que está, ou ficar sonhando com a Jolie (Mas que homem não sonha com a Jolie? isso não conta!) 
Bom, parênteses fechado. Até...
Ela começar a dizer que no namoro ele era mais carinhoso.

ISSO SIM É VIDA REAL CARAMBA! E NÃO OS FILMES QUE ANDAM POR AÍ!
Se bem que, eles são ficção, não é?
E por que isso acontece? Isso de brigarmos com quem amamos!
Uai, mas o que é isso Pedro? Você é homem, você não a ama. Você só gosta de vê-la dormir, de vê-la andar, de abraçá-la quando está triste, de beijá-la inesperadamente. Isso não pode ser amor!
Fico me perguntando, o porquê de brigarmos tanto.
Mas, sei lá! Não sou psicólogo. Mas olha que engraçado, nem eles me responderam isso, ou me deram uma dica pra isso não acontecer. Os casamentos, ou melhor dizendo, os contratos de união estáveis ( oficiais ou não) continuam não durando. 
Diabo! Tô parecendo mulher, parando pra pensar em relacionamentos. Onde já se viu? Sou Homem!
Um homem que deixa a esposa ir embora por bobagem. Belo homão, ou é Homenzarrão? Ah, que seja! Que bela espécie masculina eu sou! 
Merda! Devia ir buscá-la, mas ela tá na casa da bruxa. Viiixe, agora lascou! Mas eu vou lá!
Fernanda, vim te buscar. Que negócio é esse de vir pra cá, sem me dar nenhuma explicação? E com mala já? Foi porque não lavei os pratos? Ou porque não falei que estava bonita?
Pedro, querido, amor, lindo, eu sei que você nunca vai reparar quando eu cortar o cabelo, a não ser se eu, ou alguém falar. E sei também, que não falar do meu novo corte, não quer dizer que não me ama. Eu simplesmente vim trazer a mala que mamãe me pediu emprestada.
Diacho, o que fui fazer lá? Malditos filmes, que mostram um tanto de homens correndo atrás de mulheres, fazendo que eu faça isso também. Isso, só porque ela saiu de casa sem falar nada, e arrastando uma mala.
Pra variar, olha o que ela me disse depois:
Amor, eu sabia que você iria pensar justamente o pior. É sempre o que penso quando tô longe de você. Amo você seu bobo!
Ah, esses filmes! Eu os odeio, eles não estão com nada. Gosto da minha vida, que é real.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sorriso de Brinquedo

Pareço alegrar meninas? Pareço feliz?



Carlos Gildemar Pontes



Os mendigos assaltaram o depósito do lixão.
Puseram nos sacos sobejos de valor.
Foram pelas ladeiras alegres, mas sem abrir a boca, o vento era frio e os dentes de sorrir doíam.
Lá nos viadutos fizeram a partilha.
Quero a boneca pra minha neta.
Que nada, ela é minha!
Sem conversa o chefe saltou sobre o da boneca e dividiu sua cara ao meio com uma giletada.
O sangue quente nos dentes…
Todos sacaram suas giletes e retocaram uns aos outros.
O velho barrigudo segurava a torneira da jugular.
A netinha aproveitou para tomar a boneca e correr, os cabelos espetando o vento, um olho aberto e outro fechado, sorriso de brinquedo.
Sãs e salvas, as duas moram no sinal.
A boneca, olho fechado, olho aberto, mão estendida recebe as moedas.
O sujeito do outro lado da rua tem planos para a menina.

                                                                             * * *

Conto que simplesmente amei, não costumo postar textos de outras pessoas em meu blog, mas essa obra, eu não poderia deixar de partilhar com vocês. Esse conto faz parte da literatura pós-modernista, ou contemporânea. É um texto rico, em que há a discussão de questões de ordem social, mas que muitas vezes, vemos com uma coisa banal.

TAIS QUESTÕES NUNCA DEVEM SER VISTAS COMO BANAIS!

Espero que gostem, tanto ou mais do que gostei. Digam-me o que acharam nos comentários!  =*

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Saudades - Uma crônica que fala de amor!


– Droga, ainda falta muito pra chegar em casa, e esse maldito trânsito? Não está ajudando em nada. Camila deve está ansiosa me esperando, e com muitas saudades também, é uma mulher muito amorosa. Aposto que ela preparou uma surpresa para mim. Tenho quase certeza. – Pensava João no taxi. 
João não via hora de chegar em casa. Estava morrendo de saudades da esposa, o seu grande amor. Pois havia quase um mês que não a via, que não a sentia e a tocava, não aguentava mais de saudades. 

Ele estava viajando a negócios, dessa vez, fora Paris. Sempre que viajava, trazia um presente para a esposa. No entanto, nesta viagem, perdera o cartão de crédito, e então, não pudera comprar nada. 
Ele acreditava ser mais seguro comprar no cartão quando estava fora do país.


Enquanto isso, Camila pensava em casa.


– Ah, como João é um bom marido, faz tudo o que quero, não vejo a hora de sentir-lo perto de mim. – Pensou ela.

Camila, esposa de João, não via a hora de seu esposo chegar, estava muito ansiosa. Ele era um bom marido. Fazia todas as suas vontades e caprichos. Sempre que chegava de viagem, trazia presentes para ela. 
Dessa vez, ela estava mais inquieta do que nas outras viagens de seu marido. Pois João estava em Paris, a cidade luz. Não conseguia nem imaginar qual seria o seu novo presente, embora quisesse algo que traduzisse a luz de Paris, isto é, uma jóia.


E eis que é chegado a hora do encontro, onde o amor iria se mostrar em toda sua plenitude, no reencontro de um casal apaixonado.

João chega em casa. João roda a chave na fechadura. Camila ouve o barulho da porta sendo aberta. Ele larga a mala no chão e abre os braços esperando um abraço. Ela vira-se e corre, mas não para o abraço. 


Camila vai embora de casa alegando que seu esposo não a valorizava. João permanece atônito por um momento, mas só por um momento mesmo.

Algumas horas se passaram. 

– A justiça me favorecerá! Sou homem! A sociedade é machista! Ela não terá nenhum centavo de meu dinheiro! – Disse com um sorriso vitorioso.
No entanto, sua confiança é abalada, pois lembra-se de uma clausula que havia em seu contrato de união estável:

Em caso de abandono de umas das partes, antes do tempo previsto em tal documento, a outra parte não terá nenhum direito aos bens da outra parte, exceto se, a parte abandonada for a masculina, pois cabe a esta  sustentar a parte feminina, isto é, a possível futura-ex-esposa. 

– Maldita sociedade machista, estamos em pleno século XXI.




                                                       * * *


Olá pessoal, estou tentando diversificar os gêneros textuais que venho usando, já  fiz muitos poemas. Agora tentarei investir mais em contos, crônicas e também textos argumentativos. Será que conseguirei? Espero que sim. Mas é claro que postarei poemas também, afinal, eu adoro, e tenho mais facilidade quando vou criar-los.


Esse texto é uma crônica que fiz para Universidade, espero que gostem! Digam-me o que acharam nos comentários! =*

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Dela, ela.


Conto de um menino


Olhos nos olhos *



Ao perambular pelas ruelas de sua mente, ele chegou a um lugar que desconhecia qualquer egoísmo de sua parte. Inicialmente, ele não sabia como se portar em tal lugar, pois não percebia lá, nenhum traço que o definia, ou  que o mostrasse a agressividade que lhe era peculiar, tudo nesse local era diferente.  
No entanto, depois de olhar mais atentamente o local, percebeu que havia sim seus traços, mas notou também, que tudo lhe parecia muito estranho.
E as dúvidas o incomodavam.
-Que local é esse?
-Para onde essas ruelas me trouxeram?  
E mais tarde ele saberia.
Levaram-no onde era loucamente coração. Um lugar em que repousava os  seus  sonhos mais inconfessáveis. Não por serem pecaminosos, mas por serem justamente o  contrário, eram sonhos belos, porém, impossíveis de serem realizados – acreditava ele -, pois  diziam  respeito a uma parte abstrata  dele, em que tudo era ELA.
Sentiu-se cambaleando ao rememorar tal fato, pensara que Ela era uma página virada, rasgada, e jogada no lixo. Assim, olhou à direita a procura de algo que pudesse lhe servir de assento. No entanto, viu uma série de arquivos, e resolvera ver o que continha neles, não se lembrava de tê-los deixado lá.
E enquanto os abria, revivia tudo que sentira quando os deixara escondidos nesse local, sentiu o poder de uma força poderosíssima, e novamente foi dominado por ela, pois ali, naqueles arquivos encontrava-se tudo que havia visto e colhido dela. E em meio ao desespero de descobrir-se perdido nela, tentara encontrar a saída, e já cansado, depois de horas, dias, meses, desistira. Já não tinha mais domínio sobre si, já não tinha mais domínio daquele lugar, se é que algum dia dominara. 
E o que me resta agora? Questionava-se ele.
Mas não ouvira resposta. Descobrira-se novamente amando, nunca não havia deixado na verdade. E diante dessa grande e assustadora verdade, permaneceu disposto a observar, e sentir o vendaval que ELA lhe infligia, por que ele agora era todo ela, era todo dela.

sábado, 16 de outubro de 2010

Altruísta





Em meio a tanto egoísmo,
Ela tenta ser altruísta.
Mas como?
Se o ego direciona tudo
Se o dinheiro comanda o mundo.

Ela tenta ser altruísta.
Mas como?
Se o silêncio é uma constante nos bons.
E  vê-se o agir dos impiedosos,
Massacrando os bondosos.

Ela tenta se altruísta.
Mas como?
Se a hipocrisia marca a face daqueles que se dizem amigos!
Ser altruísta? Quase uma utopia.

Mas, ainda  assim, 
ela tenta ser altruísta,
E esse é o seu diferencial.

10 coisas que eu odeio em você

ALGO SOBRE MIM: Adoro assistir filmes, esse é um que amo.

Eu o indico à todos aqueles que gostam de filmes que não têm um final previsível,e a meu ver, esse é assim! 

Sinopse: Bianca está apaixonada por Joey, o playboy da escola em que estuda. Mas o pai da menina só permite que ela namore caso Kat, a irmã mais velha, se comprometa primeiro com alguém. Eis que Cameron se enamora por Bianca, e decide por um plano em ação contratando Patrick Verona, o mal encarado da escola, para que namore Kat e deixe o caminho de Bianca livre para ele. Adaptação de 'A Megera Domada', peça de William Shakespeare, para os dias atuais. (In: http://www.cineplayers.com/filme.php?id=2151)

Esse é um poema que está no filme.

"Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio como dirigi o meu carro
E odeio seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente
Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente
Odeio quando me faz rir muito
Ainda mais quando me faz chorar...
Odeio quando não está por perto
E o fato de não me ligar
Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Not even at all"

Beijo, Paz e Bem!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dúvida

Companheiros e companheiras.
Todos e todas.
Senhores e senhoras.
Filhos e filhas.
Músicos e músicas?
Ih fiquei na dúvida.  


 


* * * 


Quis brincar um pouco. Consegui? 
Paz e Bem! bjO*

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Um pesamento qualquer em um dia qualquer

Tentarei me mascarar
Pois este mundo quer me matar.
Onde devo ficar?
Se de muitos a vida ele quer  arrancar.
E assim eu permaneço triste,
Não posso fugir dele.
Tenho que conviver com essa infinita falsidade que o permeia.
E muitas vezes eu posso me perguntar:
De onde virá o meu socorro?
Dúvida.
Vejo tanta maldade por aí.
Mas são os momentos de dúvida,
Que me fazem ter a certeza da vitória,
Pois de repente não me vejo mais sozinho.
Ele está comigo agora.
É o meu socorro.
Na verdade sempre esteve.
Nunca me deixou.
Eu que não o percebi.


Nada poderá me abalar
Nada poderá me derrotar,
Pois minha força e vitoria, tens um nome é JESUS.
(Eliana Ribeiro)





sábado, 9 de outubro de 2010

Peculiaridades de um processo pré - durante - escrita

Acho incrível o quanto a escrita me domina, as vezes penso em escrever algo, e quando concluo, vejo que escrevi algo totalmente diferente daquilo que tinha pensado, ou até mesmo vivido. Não sei se entendeu o quis dizer com isso, mas vou facilitar contando o que acontece comigo. Quando escrevo, não são os meus sentimentos que aparecem nos textos, mas sentimentos colhidos de arvores alheias, são frutos pedindo para serem degustados. Bem, essa não é a palavra adequada, diria dissecados. No entanto, pode ser que aconteça diferente, isto é, os meus sentimentos podem aparecer, mas lhe dou uma dica, nunca leia um texto, tentando entendê-lo através de seu autor. Quando assim o fazemos, perdemos muito, pois não olhamos devidamente para o texto, e deixamos de perceber a riqueza que ele traz.

- Permite-me abrir um parênteses?
Não ouvi sua resposta, então decidirei eu. Sim, você pode abrir um parênteses.
- Obrigada.

(Talvez pense que estou bêbada ou louca. Será?! Você pode pensar isso, eu não ligo. Até porque, não é em mim que você tem que se focar, mas no escrevo, é assim que prefiro. Nunca fiquei bêbada, nem nunca vivi um amor de verdade, já amei, mas nunca vivi de fato um amor. Somente paixonites agudas e bem infantis, mas porque estou escrevendo isso? Não sei. Deu vontade).  

Eu me pergunto com acabarei este texto, não sei se esse é o nome que devo chamá-lo. Isso porque, inicialmente era um comentário num blog qualquer, em um dia qualquer, e então  decidi não mais usá-lo como comentário. E agora? O que farei?

 Vi-me agora como Clarisse, uma amiga muito velha e conhecida, conhece-me como ninguém, suas palavras disseram-me isso. Ah, também me vi como Ana, ambas responsáveis pelo momento epifâniaco que tive.   

Passou. Agora o jeito é terminar o que comecei. E então... Acho que acabei. Não há nada mais que eu queira lhes dizer agora. Ops, dizer-lhes?!

Texto que comecei de um jeito, e acabei de modo totalmente inesperado (nem eu esperava que acabasse dessa forma), simplesmente o escrevi. E... Deu nisso. Como disse, a escrita me domina. Beijos.

 Obs. Quis mostrar um pouco do que sinto ao escrever. A extrema confusão, incerteza e  revelação, pois sei que nesse infinito de possibilidades que é a escrita, eu me conheço, me afirmo, e  redescubro.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

História e poesia

Tão diferentes
Tão semelhantes.
O que as torna singular?
A história e a poesia,
Que amam buscar!

O que diria um amigo?
Que estão sempre contigo.
O que diria o inimigo?
Que não sente perigo.

Amigas de anos,
horas conversam.
Embora, segundos pareçam.

Amigas que vivem um dia de cada vez,
Timidez e impetuosidade caracterizam-nas,
Mostrada na poesia e na história de uma vez.

Assim elas vão
Eterna contradição
Religião e Razão.
Completando o ciclo de uma vida sem ciclo.
Vivendo a história e a poesia que as definem.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mar

Eu vejo o mar
E ele olha de lá
E eu olho de cá
Balançando eu vou
Pelas ondas do mar
Em suas ondas de amor

É água que corre salgada,
Carrega-me, é levado,
Me leva quero me perder, eu encontrar com você.
Sei que posso enganar,
Eu quero mergulhar em você, mar
Sei que posso sofrer
Mas eu quero me envolver.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Meu labor


Olho uma situação
E já estou com a caneta nas mãos
Ou...
Já ligo o computador,
E o telado dá vida ao meu labor.

E nesse momento,
Percebo o que aparece com o vento,
Não vejo, mas exprerimento.

E assim é o meu labor,
Dou vida ao meu, ao seu desamor, amor.
E pelas palavras me faço e vou.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Olho a imagem,
E percebo, essa... é a imagem.
Mas até quando?
Olharei sempre a imagem?
Meus olhos preferem a vida real,
Minhas mãos, um toque natural.
Não quero um amor virtual,
Assim, as relações não passam do normal!

O amor é anormal.
O amor é excepcional,
Então, como posso querer um amor banal?
Um amor virtual?






Obs: não é uma crítica às relações virtuais.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Olhar

Ele olha de lá,
Ela olha de cá.
Os olhares se encontram,
Mas com o orgulho eles se confrontam.
Até quando ficarão
Nessa terrível decepção?
O elo parece não existir
Doem vossas almas.
Até quando?
 A vida é tão breve.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Menina mulher





Ela gostava de doce,
  Mas também gostava de salgado.  
Ela vivia a correr pela rua,
Mas também viajava na lua.

A mulher crescida,
Transporta a criança que fora, escondida.
A menina que ainda cresce
As vezes sente que desaparece.
Mas, mesmo com o seu jeito menina mulher de ser,
Ela direciona o viver.

A uma amiga



O que faz sentir sua falta?
Tudo. 

Dias quentes, 
Noites frias, 
Ou...
Dias frios,
Noites quentes. 
O clima é irrelevante, 
Quando tudo que se olha,
Alude um momento único em instantes,
A um tempo que não se volta.

És amiga.
E se tens amigos onde está,
Não esquece os de cá, 
Que sempre te darão o obro para chorar.Ou...
Um sorriso encorajador, cúmplice.
Com clara certeza, de
Que será verdade até a velhice.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Madrugada



É madrugada, e em volta 
a solidão e ao barulho que meus dedos 
produzem ao tocar o teclado, penso em você.

Penso em você...e preso encontro-me no labirinto da loucura.
Não gosto de sentir-me assim.
A loucura e a solidão estão tão próximas.

Mas ao mesmo tempo, 
mergulho nisso como uma gaivota faminta faz no mar!
Sabe porque? NÃO, você não sabe!
Creio que eu também  não saiba!

Apenas sinto...
É um momento único, em que encaro um vício voraz,
uma vontade arredia que toma conta de mim.
Moldando-me em sentir.

Eu não devia falar, mas,
há certas coisas que deixam o ser comovido como o quê, e no meu caso,  nem precisou ser conhaque ! 

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Coração

- Amor Despadroniza-me?
Posso? Creio que não.
Estás envolto,
Foges de mim!

Estás envolto
E não exposto.
O que pode balançar-te coração?
Será o puro e sincero olhar?
Isso posso te dar!

Quando o encontrarei?
Será que o encontrarei?
Quando me fitarás, ó grandes olhos?
Terão, algum indício de emoção?

Aflito, confuso, inquieto
É o meu coração!
Impassível, desconhecedor, indiferente
És o teu coração!

- Ó coração
Encontrar-me-ei contigo?

Sinto-me Infinitamente inquieto.
Não se sabes ao certo, por que estás sempre quieto!
Assim está o coração,
Sonha ver os grandes olhos brilharem de emoção!

Não permita que eu morra coração,
Sem fitar o brilho da emoção,
Que os seus olhos terão
Quando finalmente sentirão
A despadronização.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O texto poético

Quando vamos ler um poema, vemos que a única certeza que temos, é que encontraremos pura e extrema subjetividade....E, talvez por isso muitos não se identificam com tal arte!


Através das figuras de linguagens (e dá-lhe metáforas) usadas pelo autor nos debruçamos sobre o texto e nele nos deleitamos, ou nos irritamos...O autor transporta o sentir para o papel, e o coloca ali, tal qual ele é, abstrato, porém, em palavras.
E esse caractere, isto é, o tom abstrato da poesia, que está no som do mar, no cheiro do café ou de uma rosa, e no amor que há entre amigos ou entre enamorados, não desaparece por está materializado no papel.

E essa é grande riqueza, creio eu, do texto poético, de trazer em si, o sentir do ser e de fazer com o amante da poesia experimente algo que vai além da matéria, além do que está no papel.

Ps: o presente de texto, não tem cunho científico, é apenas um pouco do que senti, e que quis partilhar com vocês, quando comecei a mergulhar e a estudar o universo da criação poética.
Beijinhos queridos! Paz e Bem!

Um pouquinho do meu "eu" católico! *-*

Oi amores...hoje foi um dia muito bom para mim!

Eu estava com alguns amigos no 6° Levanta-te, este que é encontro que a RCC de Tx de Freitas realiza todos os anos, em prol da construção de uma casa para dependentes químicos. E lá eu pude sentir a presença de Deus de um modo que há muito eu não sentia...Foi simplesmente Demais! O encontro hoje contou com a presença do palestrante Ironi Spuldaro, e em sua palestra, ele nos falava acerca da Beata Elena Guerra, a Apostala do Espírito Santo, mulher de imensa responsabilidade pela vivência de um novo carisma na igreja, isto é, uma igreja que é e se mostra guiada pelo Espírito Santo, através da vivência também de um novo Pentecostes.

"Elena, em suas meditações com a Palavra de Deus, é profundamente impressionada e comovida por tudo o que acontece no Cenáculo histórico da Igreja Nascente: Ali, Jesus se oferece como vítima a Deus para a salvação dos homens; ali institui o Sacramento de Amor, a Eucaristia; ali, aparece aos seus discípulos depois da ressurreição e ali, enfim, manda de junto do Pai o Espírito Santo sobre a Igreja Nascente." (In: http://www.elenaguerra.com/a1_biografia.htm)
E foi a sua profunda devoção a Terceira Pessoa da Trindade Santa, que fez com hoje tenhamos essa igreja que reconhece que é guiada pelo Espírito, e que somente com ele podemos nos reconhecer como igreja anunciadora da boa nova, anunciadora de Cristo. E inclusive, segundo o relato de Ironi Spuldaro em sua palestra, o Santo Padre, o Papa, disse, que nem ele, sucessor de Pedro, pode deixar de fazer a vontade o Espírito.

Então queridos deixo o convite a todos: vamos buscar diariamente o Senhor, vamos diariamente navegar no oceano do Espírito, como diz a música. E falo não somente para vocês, falo também para mim.

Também quero partilhar com vocês, algo que por um tempo fiz, e percebo que num é uma prática um tanto aconselhável. Anteriormente disse que senti a presença de Deus no Levanta-te como a muito não sentia, é sobre isso que venho lhes falar. Nesse sentido, não devemos esperar grandes encontros para isso aconteça, ou seja, buscar ter uma experiência de intimidade com Deus, é preciso que o busquemos diariamente, e de modo que cada encontro com Senhor se torne único, desse modo, nós teremos maior força para não nos desviarmos do caminho reto, para não nos desviarmos dele, que é " o caminho, a verdade e a vida".



Que Deus abençoe a todos...Beijinhos!

Paz e Bem!