sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Saudades - Uma crônica que fala de amor!


– Droga, ainda falta muito pra chegar em casa, e esse maldito trânsito? Não está ajudando em nada. Camila deve está ansiosa me esperando, e com muitas saudades também, é uma mulher muito amorosa. Aposto que ela preparou uma surpresa para mim. Tenho quase certeza. – Pensava João no taxi. 
João não via hora de chegar em casa. Estava morrendo de saudades da esposa, o seu grande amor. Pois havia quase um mês que não a via, que não a sentia e a tocava, não aguentava mais de saudades. 

Ele estava viajando a negócios, dessa vez, fora Paris. Sempre que viajava, trazia um presente para a esposa. No entanto, nesta viagem, perdera o cartão de crédito, e então, não pudera comprar nada. 
Ele acreditava ser mais seguro comprar no cartão quando estava fora do país.


Enquanto isso, Camila pensava em casa.


– Ah, como João é um bom marido, faz tudo o que quero, não vejo a hora de sentir-lo perto de mim. – Pensou ela.

Camila, esposa de João, não via a hora de seu esposo chegar, estava muito ansiosa. Ele era um bom marido. Fazia todas as suas vontades e caprichos. Sempre que chegava de viagem, trazia presentes para ela. 
Dessa vez, ela estava mais inquieta do que nas outras viagens de seu marido. Pois João estava em Paris, a cidade luz. Não conseguia nem imaginar qual seria o seu novo presente, embora quisesse algo que traduzisse a luz de Paris, isto é, uma jóia.


E eis que é chegado a hora do encontro, onde o amor iria se mostrar em toda sua plenitude, no reencontro de um casal apaixonado.

João chega em casa. João roda a chave na fechadura. Camila ouve o barulho da porta sendo aberta. Ele larga a mala no chão e abre os braços esperando um abraço. Ela vira-se e corre, mas não para o abraço. 


Camila vai embora de casa alegando que seu esposo não a valorizava. João permanece atônito por um momento, mas só por um momento mesmo.

Algumas horas se passaram. 

– A justiça me favorecerá! Sou homem! A sociedade é machista! Ela não terá nenhum centavo de meu dinheiro! – Disse com um sorriso vitorioso.
No entanto, sua confiança é abalada, pois lembra-se de uma clausula que havia em seu contrato de união estável:

Em caso de abandono de umas das partes, antes do tempo previsto em tal documento, a outra parte não terá nenhum direito aos bens da outra parte, exceto se, a parte abandonada for a masculina, pois cabe a esta  sustentar a parte feminina, isto é, a possível futura-ex-esposa. 

– Maldita sociedade machista, estamos em pleno século XXI.




                                                       * * *


Olá pessoal, estou tentando diversificar os gêneros textuais que venho usando, já  fiz muitos poemas. Agora tentarei investir mais em contos, crônicas e também textos argumentativos. Será que conseguirei? Espero que sim. Mas é claro que postarei poemas também, afinal, eu adoro, e tenho mais facilidade quando vou criar-los.


Esse texto é uma crônica que fiz para Universidade, espero que gostem! Digam-me o que acharam nos comentários! =*

6 comentários:

  1. Hahahhaa...eita esse amor do seculo XXI. As mulheres brigam por direitos iguais mas cadê? Na hora da conta sempre sobra pro homem u.u

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  2. Espero a continuação.
    Muito bom
    =)

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  3. Matheus, Hahaha! Afinal, alguma coisa tem que nos ajudar não é? Vivemos em uma sociedade tão machista! #Zueraaaa

    Rodolfo, tentarei fazer uma continuação!

    Valeu meninos! *-*

    =*

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  4. Calma ae. Ela foi embora pq não ganhou presentes ou foi impressão minha? hahah

    Esse papo de direitos iguais anda muito distrambelhado, uma vez que tem que ser direitos IGUAIS que sejam iguais em tudo mesmo! haha

    Bjos

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  5. Sacou a questão ein Felipe!
    Direitos destrambelhados mesmo! E o Amor também!
    Té logo! bjO*

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  6. Que final inesperado May.
    Adorei. rsrs...
    Uma verdadeira comédia romântica.
    *-*
    Bj :*

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E então falei eu, agora fales tu!