domingo, 20 de junho de 2010

Aborto

Tem um tempinho que não posto nada no blog, mas digo que não é por falta de inspiração, é mais por falta de tempo. Mas mesmos com todas as minhas ocupações, percebi que não poderia deixar de escrever, sobre a inquietação que me acometeu quando vi a reportagem no Fantástico sobre o aborto. Então lá vou eu!

Sou definitivamente CONTRA o aborto, nesse sentido, por eu já ter uma opinião formada acerca de tal assunto, acabo me acomodando e não expondo o porquê de tal opinião, percebo que infelizmente tenho falhado, ou seja, pouco tenho acrescentado na construção de uma consciência coletiva sobre a importância da vida . Escrevo não para condenar, mas para se pensar um pouco se o nosso dizer, se traduz também em ação.


Para um país com uma quantidade considerável de pessoas que se assumem como católicas, ou melhor dizendo, e deixando de ser específica, pessoas que se dizem cristãs, observo que o número apresentado no Fantástico, isto é, de  184 mil abortos no ano passado ,é muito grande e alarmante. Além do mais, não se trata somente de uma questão cristã, mas humana, sendo que, o aborto fere o ser, então, não são somente os cristãos que têm que se levantarem contra uma questão que  fere diretamente a vida, mas todos aqueles que procuram se humanizar a cada dia.


Penso que ao justificar o nosso pensar, ou seja,  expor que a partir do momento que há fecundação, já há vida, seria um 1 ° passo para construir essa consciência coletiva. Entretanto, também observo que diante de uma sociedade cada vez mais "niilista" - de aversão a valores que não são somente cristãos, mas universais e importantes para a convivência do ser em sociedade que se diz rumo a construção de um mundo mais humanizado, e a exaltação à questões científicas e ao dinheiro, em detrimento ao reconhecimento do ser humano -, a qual é um forte empecilho  para se colocar em prática ações que lutam pela vida.  Mas também penso, que todos aqueles que se dizem cristãos têm a tarefa de levantar a bandeira a favor da vida, embora seja fato, que o resultado não será imediato ou instantâneo. 

Com esse pequeno texto, quis expor um pouco do que se passou pela minha cabecinha quando assistir à reportagem no Fantástico. Digo, e friso, não quero condenar ninguém, escrevi  somente para se pensar a respeito do aborto - uma questao tão delicada -, e eu também me incluo nessas pessoas que precisam pensar acerca de tal questão.

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